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A revista Videogame da editora Sigla, na sua edição número 1 apresentou uma matéria intitulada "Quarta Geração, lançado no Brasil o primeiro game de 16 bits". Confira o que a revista tinha a dizer sobre esses revolucionários aparelhos:
"O som é fantástico. A imagem tem definição e cores extraordinárias, em planos que dão a nítida impressão de terceira dimensão sem o uso de qualquer tipo de óculos especial. Os detalhes, nas cenas de movimentação, são quase perfeitos. Tudo isso e mais algumas outras coisas são características dos videogames de quarta geração, que já chegaram ao Brasil".
"O som é fantástico. A imagem tem definição e cores extraordinárias, em planos que dão a nítida impressão de terceira dimensão sem o uso de qualquer tipo de óculos especial. Os detalhes, nas cenas de movimentação, são quase perfeitos. Tudo isso e mais algumas outras coisas são características dos videogames de quarta geração, que já chegaram ao Brasil".
"Até aqui, os "gamemaníacos" brasileiros tinham suas atenções voltadas para os videogames de terceira geração, que possuem 8 bits. Os de quarta geração trabalham com o dobro de capacidade, ou seja, 16 bits. Por isso, os seus recursos são muito maiores e mais atraentes".
"No Brasil, eles chegaram com o nome de Mega Drive, o mesmo usado no Japão e na Europa, nos Estados Unidos eles se chamam Gênesis e foram lançados em novembro. Com este console, que já pode ser encontrado nas lojas especializadas e magazines, a "game mania" nacional dá mais um passo para se aproximar das "mecas do videogame, como EUA e Japão, onde a quinta geração já desembarcou. O Mega Drive, do Sistema Sega, é produzido pela Tectoy e vem equipado com um microprocessador Motorola 68.000 (o mesmo do Macintosh e do Amiga) e com o processador Z-80 (do próprio Master System e do MSX). Seus jogos, de até oito mega de memória (os do Master System têm até quatro), são capazes de reproduzir até 512 cores, 32 das quais simultaneamente. Idêntico ao Gênesis americano (por lá a quarta geração já é conhecida há um ano) e praticamente o mesmo do mercado japonês (onde ele existe há dois anos), o Mega Drive já tem alguns adeptos no Brasil há algum tempo, pois diversas unidades já foram trazidas do Exterior".
"Esses pioneiros da quarta geração foram atraídos pelas qualidades gráfica e musical (trilhas sonoras e efeitos) muito superiores aos da terceira geração. Além da perspectiva tridimensional que oferece, o console possui 10 canais de áudio, sendo um deles sintetizador de voz e aceita fone de ouvido para se ouvir o som em estéreo (ligado a TV ele é reproduzido como mono). Como é um console com o dobro da capacidade dos já conhecidos no Brasil, o seu preço também é superior aos dos demais videogames. Em novembro, ele custou por volta de Cr$70 mil, acompanhado de dois joysticks. Como opcional há um adaptador, que serve para os jogos do Master System, ao preço de Cr$ 15 mil (novembro). A Tectoy lança no mercado 10 jogos específicos para o Mega Drive, custando entre Cr$ 7 mil e Cr$ 12 mil (em novembro) cada um. A previsão é de que, até março de 91, outros cinco jogos estejam à disposição do consumidor. São cartuchos de níveis avançados, que exigem muita habilidade do jogador. Para sentir essa evolução da terceira para a quarta geração, só jogando. As diferenças são imensas. Mas os "gamemaniacos" brasileiros ainda estão distantes da mais nova sensação do setor, a quinta geração, que tem no SNK Neo Geo japonês um de seus representantes. Esse fantástico console de 16 bits recebe cartucho de até 330 mega e 4.096 cores (512 simultâneas)".
"E já começam aparecer os consoles de 32 bits, sinalizando que os limites dos videogames ainda estão longe de serem alcançados". VideoGame - Ano 1 Numero 01, página 43
Videogame número 01, página 43
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